Mauá inaugura sede do Viva Maria

Nesta terça-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Mauá deu mais um importante passo para fortalecer o trabalho de atendimento às mulheres do município. Foi inaugurado o Viva Maria — Centro de Referência no Atendimento à Mulher em Situação de Violência. O espaço, que também será a sede administrativa da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, tem localização estratégica, na Rua Santa Cecília, 489, Bairro Matriz, ao lado do 1º DP (Distrito Policial) de Mauá.
Com estrutura e equipe acolhedora, o Viva Maria oferece assistências psicológica e social, além de assessoria jurídica e monitoramento de casos de violência contra a mulher. O fortalecimento dessa área é um compromisso da atual gestão.
Apenas no primeiro ano de atuação, iniciada em janeiro de 2021, 118 atendimentos foram realizados, um aumento de 293% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos dois primeiros meses de 2022 já foram realizados 45 atendimentos.
A lei que criou o Viva Maria foi sancionada em novembro de 2021, primeiro ano da nova gestão, e potencializou as ações do chamado SUAMM (Sistema Único de Assistência à Mulher de Mauá), resultado da união dos serviços públicos oferecidos pelas esferas municipal, estadual e federal, que atuam na repressão e na prevenção à violência contra a mulher, a exemplos das secretarias municipais de Saúde, de Assistência Social, de Trabalho e Renda, de Educação, de Habitação, além das patrulhas Maria da Penha (tanto da Guarda Civil Municipal quanto da Polícia Militar) e da Defensoria Pública.
O contato com a equipe pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo telefone (11) 4512-7706 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Quem sofrer ou flagrar violência doméstica pode denunciar, ligando para os números da Patrulha Maria Penha da GCM (153) ou da Patrulha Maria da Penha da Polícia (190).
É importante frisar que a luta das mulheres por igualdade, garantia de direitos e contra a violência de gênero continua necessária, mesmo mais de 100 anos após o seu início.
Segundo informações históricas, o estopim para o movimento teria ocorrido em 1911, após o incêndio em uma fábrica de Nova Iorque (Estados Unidos), onde cerca de 130 trabalhadoras morreram carbonizadas. Embora a comemoração já tenha se tornado tradicional a partir dos anos 1960, a data somente foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a partir de 1975