Patrulha Guardiã Maria da Penha de São Bernardo completa três anos de acolhimento e proteção às mulheres

"É um orgulho saber que toda a equipe, de forma assertiva, já colocou tantos agressores atrás das grades. Infelizmente, os números da violência doméstica ainda são altos no Brasil e, por isso, continuamos buscando formas de cuidar dessas mulheres e de toda a família", observa o prefeito Orlando Morando. O chefe do Executivo recebeu os integrantes da Patrulha Guardiã Maria da Penha no Salão Nobre do Paço Municipal para a entrega das braçadeiras.
A Patrulha Guardiã Maria da Penha nasceu de uma parceria entre a Secretaria de Segurança Urbana de São Bernardo e o Ministério Público de São Paulo. "O trabalho dessa equipe tem sido fundamental, sendo mais um exemplo da transformação que a GCM de São Bernardo tem passado nesses últimos anos. Esses números reforçam o empenho que temos em cuidar da segurança da nossa população. É um programa que precisamos ampliar e não deixar acabar", ressalta o secretário de Segurança Urbana, coronel Carlos Alberto dos Santos.
ORGULHO DA FAMILÍA – Uma das guardas municipais que receberam a braçadeira da Patrulha Guardiã Maria da Penha foi Helen Coelho. Filha da supervisora Cláudia Coelho, que está há 20 anos na corporação, Helen é orgulho da família. "Ela sempre teve o sonho em ser GCM, como a mãe. Sinto que a guarda municipal sempre preencheu positivamente a vida dela e agora, na Guardiã, ela se sente realizada", declara, emocionada, Cristiane Coelho, tia da GCM, que participou da homenagem.
A guarnição também conta com dois homens, que reforçam a importância em ter um olhar humanizado às vítimas de violência doméstica. "Costumo falar que sou um homem em desconstrução, porque aprendemos diariamente. É muito gratificante poder fazer parte dessa equipe e, de algum modo, contribuir para que essas mulheres se sintam mais seguras", declarou o GCM Bardelli.
OUTRAS MEDIDAS – Além da Lei Guardiã Maria da Penha, a Prefeitura de São Bernardo promove diversas ações voltadas à proteção das mulheres vítimas de violência. Entre elas, destaque para a sanção, em 2017, de legislação que estabelece multa de R$ 6.548 para quem for flagrado cometendo assédio sexual nos ônibus municipais e em locais públicos da cidade.
A cidade também passou a contar com a 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, a Casa da Mulher (espaço de acolhimento para vítimas) e o Centro de Referência e Apoio à Mulher (CRAM) – Casa Márcia Dangremon, que atua no enfrentamento da violência de gênero e na ruptura da situação de violência doméstica por meio de atendimento psicossocial, orientações e encaminhamentos de forma gratuita e sigilosa.