Pegada de carbono do passageiro de ônibus é a menor dentre os veículos movidos a combustível
Viajar de ônibus, além de confortável e seguro, é a maneira mais sustentável e recomendável de mobilidade no contexto da agenda do clima, pois sua emissão de dióxido de carbono por passageiro/quilômetro é a menor dentre todos os veículos movidos a combustível líquido, variando entre 27 e 104 gramas. É o que demonstra estudo do Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Governo do Reino Unido.
Os índices dos demais meios de transporte são os seguintes: nos aviões a emissão por passageiro/quilômetro é de 255 gramas em voos curtos e 150, nos longos; carro particular com gasolina - 170 gramas; carro particular com etanol – 120 gramas; e motocicleta a gasolina – 92 gramas. Apenas os veículos elétricos têm pegada média menor do que a dos ônibus, com 29 gramas, mas dois pontos acima do menor índice verificado nos coletivos.
Ao comentar esses dados, Gabriel Nunes, diretor da Santa Maria, empresa que atende, em linhas regulares, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Santos, Rio de Janeiro, Santo André e São Bernardo do Campo, além de fretamento, explica que o consumo de combustível dos ônibus, refletindo-se na pegada de carbono de cada passageiro, é otimizado quando a manutenção é adequada e feita com a devida frequência. Esses cuidados garantem mais eficiência do motor e economia.
Ao optar por modos de transporte mais sustentáveis, como ônibus e veículos elétricos, os passageiros podem reduzir significativamente sua pegada de carbono, contribuindo para um futuro mais sustentável. Com a disponibilidade atual de ônibus modernos, seguros e confortáveis, como os da frota da Santa Maria, a escolha por esse meio de transporte torna-se cada vez mais viável e benéfica para o meio ambiente.
Com o agravamento das mudanças climáticas, a escolha do meio de transporte pode ter impacto significativo na pegada de carbono individual. “Na soma nacional e mundial das emissões por passageiro/quilômetro, cada grama de dióxido de carbono que deixa de ser expelida é muito significativa”, pondera Nunes, concluindo: “A relevância dessa questão é evidenciada ante a constatação de que os transportes são responsáveis por cerca de um quarto das emissões globais de dióxido de carbono provenientes da energia”.