Estudo da FMABC convoca pessoas com diabetes para monitoramento de problemas renais

Pesquisadoras do Centro Universitário FMABC, em Santo André (SP), estão selecionando candidatos para um estudo que irá monitorar a saúde dos rins de pessoas com diabetes tipo 2. A proposta é analisar processos biológicos que ocorrem nesses pacientes e que permitam identificar sinais precoces de problemas renais, possibilitando um diagnóstico antecipado de doença renal.

Para participar do estudo, é necessário ter sido diagnosticado com diabetes tipo 2 nos últimos dois ou três anos e estar na faixa etária entre 35 e 65 anos. Além disso, o participante não pode ter câncer nem ter sido internado nos últimos 30 dias. Os interessados devem preencher um formulário com seus dados no endereço https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfJQR-W8UM7OWq6bWJ8A2TaNELJpUvcxZk1FuPDPiDaAOd5mw/viewform?pli=1 e aguardar o contato da equipe responsável pela pesquisa.

Após a seleção, os candidatos serão convocados para agendamento de consulta médica e coleta de amostras de sangue e urina no laboratório do Centro Universitário FMABC, além de testes de pressão arterial e medição de altura e peso. Todos os custos relacionados aos exames e consultas serão arcados pela equipe da pesquisa, com o objetivo de avançar no tratamento da saúde de pacientes com diabetes.

Segundo Glaucia Veiga, coordenadora do estudo, o diabetes tipo 2 é uma doença crônica que pode levar a diversas complicações, sendo a doença renal diabética uma das mais graves delas. "A progressão para insuficiência renal aumenta significativamente o risco de mortalidade desses pacientes, por isso a busca por marcadores biológicos que permitam o monitoramento precoce da função renal é essencial", explica.

Veiga, que conduzirá a pesquisa em parceria com a médica Duanra Teixeira, destaca ainda que se antecipar aos problemas pode ser a chave para salvar os pacientes. "A detecção precoce de alterações renais pode possibilitar intervenções mais eficazes, prevenindo a progressão da doença e reduzindo a necessidade de terapias invasivas, como a diálise e o transplante renal", conclui a pesquisadora.