Parceria entre Prefeitura e ABASC transforma vida de jovem esteticista
A Prefeitura de Diadema, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC), e a Associação Brasileira de Ação Social Cristã (ABASC), instituição conveniada que atua no serviço de acolhimento de crianças e adolescentes, trabalham juntas para a inserção dos jovens acolhidos no mercado de trabalho. O objetivo é garantir que vivam de modo independente depois de completar a maioridade e deixar o abrigo. Uma dessas jovens é Bruna Antunes dos Santos, de 18 anos, que viveu no instituto de acolhimento durante 1 ano e 8 meses e se mudou para uma casa alugada em Agosto. Em sua primeira experiência morando sozinha ela espera construir uma vida digna para sua filha Yasmin, de 3 anos.
A ABASC ajudou a Bruna a procurar um imóvel pra alugar, além de conseguir móveis para a casa através do projeto Fraternidade Sem Fronteiras. “Quinze dias antes da Bruna completar 18 anos, conseguimos juntamente com o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) o Auxílio-Moradia dela”, destaca Sonia Maria de Araújo Pereira, coordenadora técnica da ABASC.
Sonia explica que a equipe técnica da associação trabalhou para incentivar a jovem a fazer cursos, elaborar currículo e procurar emprego. Bruna conta que desde que morava em outros acolhimentos já era cabeleireira e manicure. Adquiriu conhecimentos de estética com cursos profissionalizantes e atuando dentro da instituição de acolhimento, onde atendia as colaboradoras:
“A gente não ia pra salão, pagava pra ela fazer os serviços e juntar um dinheiro pra ela”, relata Sonia. Hoje a jovem tem emprego fixo em um salão de beleza a partir da indicação das colaboradoras da ABASC.
Bruna conta que já trabalhava antes de entrar na instituição de acolhimento, e que tinha uma rotina diferente das outras crianças pelo fato de ser mãe. Durante a semana ela acordava às 8 horas da manhã, dava banho na filha e saia para trabalhar. Quando não trabalhava, a jovem fazia atividades escolares ou participava de projetos educacionais.
Por viver a primeira experiência morando sozinha, Bruna diz encontrar alguns desafios e se preocupa em organizar seus horários para ir e voltar do trabalho e levar e buscar a filha na creche. Ela também conta com o apoio de sua mãe de consideração, que conheceu quando vivia em outra instituição de acolhimento. Bruna diz que não pensa em namorar nem casar, e tem muitos sonhos para o futuro:
“Eu quero alugar um espaço pra montar o meu salão, acompanhar o crescimento da minha filha e dar pra ela tudo que eu não tive na minha infância, amor, carinho e educação”, relata a garota.